Jaden revirou os olhos ao ouvir aquele disparate vindo de Nathan. Porém, não conseguia esconder um certo alívio que lhe afluía no seu íntimo, por o colega o ter perdoado. Ele nunca fora rancoroso, mas Jaden não deixava de ter algum receio.
Dirigiu-se para o pátio interior da Universidade, onde se encontrava um aglomerado de alunos. Aquele mar de gente causou-lhe uma pequena inquietação dentro de si, fazendo-o procurar uma zona que não fosse tão sufocante. Ao longe, avistou Thomas, que se encontrava encostado a um poste, com a mala entre as pernas a ler uma revista de motas e carros. Jaden sentou-se num banco onde apenas se encontrava uma mala esquecida, e arregaçou a manga da sua camisola. A marca encontrava-se mais vermelha, sobressaindo-se inúmeros e finos vasos sanguíneos, assemelhando-se a cabelos colados ao braço.
Olhou para o céu. Este não parecia decidir-se entre um dia chuvoso ou um dia solarengo, tais eram as nuvens cinzento-escuro que faziam o sol aparecer e desaparecer.
E nesse momento, ouviu alguém a aproximar-se, rindo-se às gargalhadas e olhando para trás numerosas vezes. O seu cabelo meio oleoso eriçado e a sua expressão de gozo denotavam nitidamente que queria alguma coisa de Jaden. Aproximou-se e pegou na mala que havia esquecido no banco:
- Olá para ti também! – vociferou, colocando a mala no ombro.
- Desculpa?
- Eu desculpo! Está descansado. Não é todos os dias que encontras mais do que o trapo velho não é, “Jey”?
Dirigiu-se para o pátio interior da Universidade, onde se encontrava um aglomerado de alunos. Aquele mar de gente causou-lhe uma pequena inquietação dentro de si, fazendo-o procurar uma zona que não fosse tão sufocante. Ao longe, avistou Thomas, que se encontrava encostado a um poste, com a mala entre as pernas a ler uma revista de motas e carros. Jaden sentou-se num banco onde apenas se encontrava uma mala esquecida, e arregaçou a manga da sua camisola. A marca encontrava-se mais vermelha, sobressaindo-se inúmeros e finos vasos sanguíneos, assemelhando-se a cabelos colados ao braço.
Olhou para o céu. Este não parecia decidir-se entre um dia chuvoso ou um dia solarengo, tais eram as nuvens cinzento-escuro que faziam o sol aparecer e desaparecer.
E nesse momento, ouviu alguém a aproximar-se, rindo-se às gargalhadas e olhando para trás numerosas vezes. O seu cabelo meio oleoso eriçado e a sua expressão de gozo denotavam nitidamente que queria alguma coisa de Jaden. Aproximou-se e pegou na mala que havia esquecido no banco:
- Olá para ti também! – vociferou, colocando a mala no ombro.
- Desculpa?
- Eu desculpo! Está descansado. Não é todos os dias que encontras mais do que o trapo velho não é, “Jey”?
- Desampara-me a loja… - disse Jaden, praticamente indiferente àquela provocação.
O rapaz que o provocava era-lhe conhecido. Sempre que o via arranjava desculpas para o tirar do sério, atirando-lhe à cara que era mais rico que ele, coisa que nunca o afetara… até àquele momento.
O rapaz semicerrou os olhos e respirou profundamente. Olhou-o fixamente e aproximou-se ainda mais.
- Tu por acaso sabes quem eu sou? – perguntou, picando o seu peito com o dedo indicador – Sou o filho do patrão da empresa onde trabalha a tua querida mamã! Sabes que ela pode ir para o olho da rua tão depressa como chegou ao cargo que exerce, não sabes?
Jaden levantou-se, agora sentindo a cólera a percorrer-lhe o corpo. Mas tentou controlar-se, respirando fundo e dizendo, calmamente:
- Desde quando é que tu tens poderes para despedir a minha mãe? Que eu saiba lá por seres filho de um gerente comercial não tens o direito de tomar as decisões por ele!
- Ah pensas que isto é apenas uma ameaça? – soltou um riso de escárnio que fez Jaden sentir-se ainda mais irritado – Não, meu caro. Era um aviso!
- Mas o que é que tu queres de mim? – inquiriu Jaden, levantando o tom de voz, lembrando-se do dia anterior com Nathan – Eu dei-te confianças para vires aqui falar da minha mãe? Ela não é para aqui chamada, se tu queres resolver alguma coisa, resolve aqui e agora!
O rapaz que o provocava era-lhe conhecido. Sempre que o via arranjava desculpas para o tirar do sério, atirando-lhe à cara que era mais rico que ele, coisa que nunca o afetara… até àquele momento.
O rapaz semicerrou os olhos e respirou profundamente. Olhou-o fixamente e aproximou-se ainda mais.
- Tu por acaso sabes quem eu sou? – perguntou, picando o seu peito com o dedo indicador – Sou o filho do patrão da empresa onde trabalha a tua querida mamã! Sabes que ela pode ir para o olho da rua tão depressa como chegou ao cargo que exerce, não sabes?
Jaden levantou-se, agora sentindo a cólera a percorrer-lhe o corpo. Mas tentou controlar-se, respirando fundo e dizendo, calmamente:
- Desde quando é que tu tens poderes para despedir a minha mãe? Que eu saiba lá por seres filho de um gerente comercial não tens o direito de tomar as decisões por ele!
- Ah pensas que isto é apenas uma ameaça? – soltou um riso de escárnio que fez Jaden sentir-se ainda mais irritado – Não, meu caro. Era um aviso!
- Mas o que é que tu queres de mim? – inquiriu Jaden, levantando o tom de voz, lembrando-se do dia anterior com Nathan – Eu dei-te confianças para vires aqui falar da minha mãe? Ela não é para aqui chamada, se tu queres resolver alguma coisa, resolve aqui e agora!
- OK. Por mim…
E dito aquilo, o rapaz soltou a sua mala e deu um murro na cara de Jaden. Este foi ligeiramente impulsionado para trás, sentindo a sua bochecha dorida pela pancada que sofrera. Mas voltou a erguer-se, e tentou agredi-lo também, mas sem sucesso. O rapaz agarrara-lhe a mão e torcera-lhe o pulso antes de Jaden sequer chegar a tocar-lhe. Agora, o seu braço pulsava de dor, levando-o a pensar que estava partido.
Mas subitamente, um calor percorreu o seu peito, como uma chama. O coração começou a bater a mil e os seus braços ficaram hirtos, assim como o resto do corpo. Uma cólera incontrolável trepou-lhe pela alma, levando-o a levantar-se e a agredir o rapaz na barriga. Este curvara-se de dor, emitindo um grito sonoro que apenas fez com que Jaden tivesse ainda mais vontade de lhe provocar sofrimento. Estava fora de si.
E dito aquilo, o rapaz soltou a sua mala e deu um murro na cara de Jaden. Este foi ligeiramente impulsionado para trás, sentindo a sua bochecha dorida pela pancada que sofrera. Mas voltou a erguer-se, e tentou agredi-lo também, mas sem sucesso. O rapaz agarrara-lhe a mão e torcera-lhe o pulso antes de Jaden sequer chegar a tocar-lhe. Agora, o seu braço pulsava de dor, levando-o a pensar que estava partido.
Mas subitamente, um calor percorreu o seu peito, como uma chama. O coração começou a bater a mil e os seus braços ficaram hirtos, assim como o resto do corpo. Uma cólera incontrolável trepou-lhe pela alma, levando-o a levantar-se e a agredir o rapaz na barriga. Este curvara-se de dor, emitindo um grito sonoro que apenas fez com que Jaden tivesse ainda mais vontade de lhe provocar sofrimento. Estava fora de si.
✷
Nathan corria tanto quanto as suas pernas o permitiam. Os pés queimavam, doridos, sob a sola de borracha dos ténis que embatiam com força no pavimento. Sentiu a ponta do nariz húmido; de imediato, a t-shirt colou-se às costas e a testa embebeu-se em suor. O coração palpitava-lhe descontroladamente e a respiração, ofegante, suplicava um descanso. Mas Nathan não podia. Controlou a mente para um último esforço; necessitava de encontrar Daisy. Desconhecia o que Jaden já teria feito ao pobre rapaz. Se calhar, o desgraçado contorcia-se de dores, a sangrar por todo o corpo, ou talvez Jaden já o teria morto por espancamento, ou com recurso a armas brancas, ao estilo das suas séries favoritas… Embora Nathan estivesse claramente a vaguear por entre o seu subconsciente, existiam fortes probabilidades da situação descontrolar-se. É que Jaden estava fora de si. Os seus olhos amendoados, outrora tão vivos, mostravam-se agora cegos de irritação. O seu corpo parecia agir por vontade própria, demonstrando a raiva que estava a sentir.
Num pacato banco de jardim, estava Daisy. Conversava tranquilamente com mais duas raparigas, uma ruiva que parecia que tinha comido algo estragado e uma rapariga caloira. Ambas miraram Nathan, exasperadas, quando este se aproximou.
- Daisy… tu tens… que vir comigo… JÁ! – pediu Nathan, sem fôlego.
As outras duas alunas observaram-no como se ele tivesse acabado de solicitar que fossem à lua.
- Porquê? – perguntou Daisy, despreocupadamente.
- É o Jaden… ele está à porrada com outro aluno!
Num pacato banco de jardim, estava Daisy. Conversava tranquilamente com mais duas raparigas, uma ruiva que parecia que tinha comido algo estragado e uma rapariga caloira. Ambas miraram Nathan, exasperadas, quando este se aproximou.
- Daisy… tu tens… que vir comigo… JÁ! – pediu Nathan, sem fôlego.
As outras duas alunas observaram-no como se ele tivesse acabado de solicitar que fossem à lua.
- Porquê? – perguntou Daisy, despreocupadamente.
- É o Jaden… ele está à porrada com outro aluno!
✷
A multidão de alunos cercava os dois rapazes, que se encontravam num conflito incansável. Jaden quase que nem tinha consciência dos seus movimentos. Apenas se desviava dos ataques do colega e sentia uma necessidade incontrolável de lhe provocar dor e sofrimento, coisa de estranhar vindo de si. Mas enquanto tentava atingi-lo, de repente, um espectro de cores tapou a sua visão. De um momento para o outro, não conseguia ver tão nitidamente, e os seus movimentos pareciam ainda mais mecânicos.
Vozes ecoaram pelo seu cérebro adentro, fazendo-o parar por alguns segundos. Mas quando deu por si, encontrava-se espalmado contra uma árvore, com a mão ossuda do rapaz em volta do seu pescoço. Este apertava o pescoço de Jaden cada vez com mais força, fixando-o nos seus olhos azuis-cinza. A força com que lhe estreitava a garganta era o suficiente para sufocar qualquer um, mas Jaden não sentia sequer necessidade de ar. Em vez disso, continuava a respirar convulsivamente devido ao cansaço. Sentia unicamente a mão do colega, que entretanto cuspira para o chão como ato de desprezo.
- Tu achas mesmo… - Jaden respirou fundo - …que me consegues sufocar? – e com isto, soltou um riso de escárnio parecido com o do rapaz que denotava agora uma expressão horrorizada.
- Mas o que é que… - gaguejou, os olhos arregalados tal era a sua perplexidade ao ver que Jaden nem sequer se incomodava. Este olhou em redor, reparando na multidão de alunos que observavam a situação. Uns riam-se, outros tiravam fotografias com o telemóvel, porém duas pessoas no meio do aglomerado mostravam-se quase chocadas. Daisy e Nathan olhavam Jaden com uma expressão preocupada. O rapaz de cabelos ruivos embatia a palma da sua mão contra o punho, como gesto de querer também lutar.
E quando Jaden voltou a olhar para o rapaz, uma força quase elétrica percorreu-lhe os músculos dos braços, provocando-lhe um ligeiro ardor nestes.
“Não faz sentido…”
“Olha para ele! Ele não é o Tr…”
“Olha para ele! Ele não é o Tr…”
Vozes ecoaram pelo seu cérebro adentro, fazendo-o parar por alguns segundos. Mas quando deu por si, encontrava-se espalmado contra uma árvore, com a mão ossuda do rapaz em volta do seu pescoço. Este apertava o pescoço de Jaden cada vez com mais força, fixando-o nos seus olhos azuis-cinza. A força com que lhe estreitava a garganta era o suficiente para sufocar qualquer um, mas Jaden não sentia sequer necessidade de ar. Em vez disso, continuava a respirar convulsivamente devido ao cansaço. Sentia unicamente a mão do colega, que entretanto cuspira para o chão como ato de desprezo.
- Tu achas mesmo… - Jaden respirou fundo - …que me consegues sufocar? – e com isto, soltou um riso de escárnio parecido com o do rapaz que denotava agora uma expressão horrorizada.
- Mas o que é que… - gaguejou, os olhos arregalados tal era a sua perplexidade ao ver que Jaden nem sequer se incomodava. Este olhou em redor, reparando na multidão de alunos que observavam a situação. Uns riam-se, outros tiravam fotografias com o telemóvel, porém duas pessoas no meio do aglomerado mostravam-se quase chocadas. Daisy e Nathan olhavam Jaden com uma expressão preocupada. O rapaz de cabelos ruivos embatia a palma da sua mão contra o punho, como gesto de querer também lutar.
E quando Jaden voltou a olhar para o rapaz, uma força quase elétrica percorreu-lhe os músculos dos braços, provocando-lhe um ligeiro ardor nestes.
Respirou fundo novamente, e soltou um grito de raiva que ecoou por todo o pátio. Os seus braços perderam o controlo, e empurraram o peito do colega com uma força inexplicável, fazendo com que este fosse projetado para uma distância que nem Jaden conseguiu calcular.
Mas o que era certo, era que o rapaz encontrava-se agora inconsciente, a jazer contra uma parede a longos metros de distância da árvore onde Jaden se encontrava.
A multidão em volta sobressaltou-se, olhando para o jovem que se encontrava estendido, aparentemente inconsciente.
A multidão em volta sobressaltou-se, olhando para o jovem que se encontrava estendido, aparentemente inconsciente.
5 comentários:
OMG! AHHHH ! Ele fez magia! Gosh! Tipo, isso é amazing, mesmo!
Adorei este capítulo!
(desculpa, o comment está todo ranhoso, mas eu estou todo coiso tb ._.)
Muito fixe!
O Jaden agora já se começa a descobrir, agora o outro rapaz esta inconsciente, estou para ver o que vai acontecer...
Ate vai lamber os ténis do Jaden xD
YAY ! FINALMENTEEEE JADEN !
Que "mágico" machão 8D
AMEI AMEI AMEI !
Peço desculpa por nao ter lido antes mas deves ter lido que estava mal e por isso nao consegui ler:S mas nada melhor que um final como este para nos por ansiosos para o próximo "passo desta história"! Estou mesmo ansioso por mais! ;)
ADOREI!
Fantático, começou a acção
Bem, eu não acho que a pancada seja o melhor modo para resolver as coisas, mas ninguém o mandou provocar.
Lá por ter dinheiro não é mais que ninguém e aquelas foram muito bem dadas, é isso mesmo jaden!!
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