A relva húmida estalejava sob os seus ténis envelhecidos, enquanto se encaminhava para o lado oposto do campo, a fim de ver quem é que se encontrava ali. O vulto também parecia estar a dirigir-se até ele… ou talvez não. Tudo aquilo parecia não passar de uma simples e mera ilusão, como se estivesse num sonho que desejava nunca acordar.
Os holofotes apagaram-se no momento em que se encontrava apenas a escassos metros de distância do vulto. Este parara no momento em que a escuridão se intensificou.
- Quem está aí? – perguntou Jaden, franzindo o sobrolho.
E nesse momento, o vulto avançou mais alguns passos até se conseguir ver quem realmente era. O seu cabelo loiro e liso, a sua cara magra e os seus olhos semicerrados fizeram Jaden estremecer ligeiramente. Um arrepio percorreu-lhe a espinha e pela primeira vez sentiu receio de estar tão perto de uma pessoa.
- Olá! – a sua voz não se assemelhava, de maneira alguma, ao seu visual, nem o seu sorriso simpático e, de certo modo, agradável.
Jaden permaneceu imóvel, a olhar o ‘rapaz estranho’ como se fosse uma simples estátua. Foi então que reagiu e respondeu:
- Quem és tu?
- Ah! Desculpa. Eu sou o Thomas, vejo-te na universidade muitas vezes!
- Pois… imagino que me tenhas visto nitidamente.
- Desculpa? – inquiriu o rapaz, com uma expressão confusa, mas ao mesmo tempo simpática.
- Oh, nada. Apenas fizeste um amigo meu pensar as coisas piores sobre ti.
A voz de Jaden saia-lhe quase que mecanicamente, de uma forma rigorosa e antipática. Mas o rapaz não parecia incomodado com isso, continuando a esboçar um sorriso que começava a tornar-se um pouco incomodativo.
- Ah! Pois, hum… desculpa! Eu tenho este velho – e mau – hábito de observar as pessoas de longe. Talvez seja porque tenho um pouco de receio de me aproximar delas!
Jaden sorriu ligeiramente, não deixando de fitar os seus olhos que, incrivelmente, permaneciam com a mesma expressão, apontando para o infinito. Olhou em redor, reparando que o sol já se encontrava um pouco mais elevado, iluminando o campo com uma luz alaranjada, e que a estrada que passava mesmo ali ao lado já se encontrava com um pouco mais de movimento. Esfregou o seu braço esquerdo, evitando olhar Thomas nos olhos. Talvez estivesse a seguir inconscientemente o conselho de Nathan?
Nesse instante, Thomas deixou de sorrir, voltando à sua expressão apática e ausente, fixando o braço esquerdo de Jaden de uma forma que o desacomodara imenso.
- Está tudo… bem? – perguntou Jaden.
- Sim… tudo ótimo! – respondeu Thomas avidamente, voltando a esboçar um sorriso simpático na sua cara pálida – Bem, é melhor irmos andando, não achas?
Jaden assentiu e começou a andar num passo acelerado, ultrapassando Thomas. Por uma fração de segundo, olhou para trás. O rapaz já não sorria de novo. Em vez disso, olhava-o incansavelmente com o olhar semicerrado e com uma expressão de indiferença. Não obstante, mal reparou que Jaden olhava para ele, esboçou novamente um sorriso agradável.
Mal chegou à universidade preocupou-se em procurar Nathan. O peso que sentia na sua consciência era mais forte do que qualquer coisa, e estava disposto a pedir-lhe desculpa. E para sua satisfação, o rapaz de cabelos ruivos flamejantes encontrava-se sentado no chão, encostado a uma parede, a ler um livro, rodeado pela multidão de alunos que caminhavam pelo corredor para trás e para diante.
- Nathan?
Mal ouviu a sua voz, fechou rapidamente o livro e levantou-se, com os olhos extremamente arregalados mas com um sorriso de alívio na cara.
- O-olá!
- Olha eu queria pedir-te desculpa… por causa de ontem. Não sei o que se passou comigo fiquei irritado de repente.
- Por minha causa, não foi?
- Não! Não, nada disso! Eu não sei… mas por tua causa não foi, acredita! Eu estava tão calmo naquela altura, e de repente… não sei… senti-me tão irritado que te levantei a voz. Então… desculpas-me?
O sorriso ligeiro de Nathan transformou-se num de extrema satisfação, levando-o a abraçar Jaden bruscamente.
- Claro que desculpo!
- Ainda bem. Fiquei um pouco esquisito quando te tratei assim.
- Chama-se a isso peso na consciência! – exclamou Nathan, rindo-se genuinamente, enquanto pegava no seu casaco e no seu livro – Bem, agora, se me dás licença, vou beber um iogurte!
- Mas tu não eras alérgico á lactose?
- Sim, sou! Mas em ocasiões como estas temos de brindar com o melhor não achas?
E dirigiu-se para o bar, com um sorriso na cara e com o seu andar tipicamente desajeitado.
Os holofotes apagaram-se no momento em que se encontrava apenas a escassos metros de distância do vulto. Este parara no momento em que a escuridão se intensificou.
- Quem está aí? – perguntou Jaden, franzindo o sobrolho.
E nesse momento, o vulto avançou mais alguns passos até se conseguir ver quem realmente era. O seu cabelo loiro e liso, a sua cara magra e os seus olhos semicerrados fizeram Jaden estremecer ligeiramente. Um arrepio percorreu-lhe a espinha e pela primeira vez sentiu receio de estar tão perto de uma pessoa.
- Olá! – a sua voz não se assemelhava, de maneira alguma, ao seu visual, nem o seu sorriso simpático e, de certo modo, agradável.
Jaden permaneceu imóvel, a olhar o ‘rapaz estranho’ como se fosse uma simples estátua. Foi então que reagiu e respondeu:
- Quem és tu?
- Ah! Desculpa. Eu sou o Thomas, vejo-te na universidade muitas vezes!
- Pois… imagino que me tenhas visto nitidamente.
- Desculpa? – inquiriu o rapaz, com uma expressão confusa, mas ao mesmo tempo simpática.
- Oh, nada. Apenas fizeste um amigo meu pensar as coisas piores sobre ti.
A voz de Jaden saia-lhe quase que mecanicamente, de uma forma rigorosa e antipática. Mas o rapaz não parecia incomodado com isso, continuando a esboçar um sorriso que começava a tornar-se um pouco incomodativo.
- Ah! Pois, hum… desculpa! Eu tenho este velho – e mau – hábito de observar as pessoas de longe. Talvez seja porque tenho um pouco de receio de me aproximar delas!
Jaden sorriu ligeiramente, não deixando de fitar os seus olhos que, incrivelmente, permaneciam com a mesma expressão, apontando para o infinito. Olhou em redor, reparando que o sol já se encontrava um pouco mais elevado, iluminando o campo com uma luz alaranjada, e que a estrada que passava mesmo ali ao lado já se encontrava com um pouco mais de movimento. Esfregou o seu braço esquerdo, evitando olhar Thomas nos olhos. Talvez estivesse a seguir inconscientemente o conselho de Nathan?
Nesse instante, Thomas deixou de sorrir, voltando à sua expressão apática e ausente, fixando o braço esquerdo de Jaden de uma forma que o desacomodara imenso.
- Está tudo… bem? – perguntou Jaden.
- Sim… tudo ótimo! – respondeu Thomas avidamente, voltando a esboçar um sorriso simpático na sua cara pálida – Bem, é melhor irmos andando, não achas?
Jaden assentiu e começou a andar num passo acelerado, ultrapassando Thomas. Por uma fração de segundo, olhou para trás. O rapaz já não sorria de novo. Em vez disso, olhava-o incansavelmente com o olhar semicerrado e com uma expressão de indiferença. Não obstante, mal reparou que Jaden olhava para ele, esboçou novamente um sorriso agradável.
Mal chegou à universidade preocupou-se em procurar Nathan. O peso que sentia na sua consciência era mais forte do que qualquer coisa, e estava disposto a pedir-lhe desculpa. E para sua satisfação, o rapaz de cabelos ruivos flamejantes encontrava-se sentado no chão, encostado a uma parede, a ler um livro, rodeado pela multidão de alunos que caminhavam pelo corredor para trás e para diante.
- Nathan?
Mal ouviu a sua voz, fechou rapidamente o livro e levantou-se, com os olhos extremamente arregalados mas com um sorriso de alívio na cara.
- O-olá!
- Olha eu queria pedir-te desculpa… por causa de ontem. Não sei o que se passou comigo fiquei irritado de repente.
- Por minha causa, não foi?
- Não! Não, nada disso! Eu não sei… mas por tua causa não foi, acredita! Eu estava tão calmo naquela altura, e de repente… não sei… senti-me tão irritado que te levantei a voz. Então… desculpas-me?
O sorriso ligeiro de Nathan transformou-se num de extrema satisfação, levando-o a abraçar Jaden bruscamente.
- Claro que desculpo!
- Ainda bem. Fiquei um pouco esquisito quando te tratei assim.
- Chama-se a isso peso na consciência! – exclamou Nathan, rindo-se genuinamente, enquanto pegava no seu casaco e no seu livro – Bem, agora, se me dás licença, vou beber um iogurte!
- Mas tu não eras alérgico á lactose?
- Sim, sou! Mas em ocasiões como estas temos de brindar com o melhor não achas?
E dirigiu-se para o bar, com um sorriso na cara e com o seu andar tipicamente desajeitado.
5 comentários:
MUITO BOM!
Tipo, as fotos da parte em que o Jaden pediu desculpa ao Nathan estavam simplesmente perfeitas, transmitiram na perfeição aquela parte do episódio!
Simplesmente espantoso, mesmo!
Continua assim! :D
Thomas? Continuo a achar que é o Anon disfarçado! E Thomas é um nome tão lindo :3
Opá, não me canso de adorar o Nathan!!! Ele é tão fofo, com o iogurte xDDDD *.*
A segunda foto a contar de baixo, a cara do Jadeeeen *.* lindo!
Fico à esperaaa!
Adorei! A ultima parte deste capítulo está maravilhoso e o Thomas nao me convenceu nem um bocadinho! Espero para ver o que mais irá acontecer! Parabéns e quero claramente mais e MAIS E MAIS1:D :D :D
LOL o Nathan é mesmo apanhado por iogurtes ! Até mesmo sendo alérgico a lactose.hehe
Mas ainda não ficou desvendado o porquê de estar sempre a olhar para o Jaden incessantemente, sim porque aquela desculpa de ter um habito de observar as pessoas de longe não convence ninguém. ;)
Adorei!!!
O suposto Thomas e tudo menos amigo e boa pessoa, estou mesmo a desconfiar dele...
E o Nathan e mesmo engraçado, só bebe iogurtes xD E eu a pensar que se brindava com um belo champanhe Haha
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