Mal entrou pelo grande corredor da entrada, Jaden viu Nathan agarrado a uma pequena garrafa de iogurte líquido. Também reparou na expressão desiludida, e ao mesmo tempo frustrada, que o colega denotava.
- Eles não têm iogurte de morango! Agora tenho de beber de morango e banana! Que paciência que eu tenho de ter, já viste Jaden?!
- Pois… que catástrofe! – exclamou Jaden, sarcasticamente. Mas Nathan pareceu não ter compreendido a ironia, e continuava a falar do seu iogurte líquido, como quem discute o estado de tempo ou as notícias.
A voz imatura de Nathan parecia apenas uma espécie de ruído na mente de Jaden. De tantos assuntos que podiam debater juntos, escolhera um iogurte. Mas rapidamente a expressão frustrada do colega transformou-se numa repreensiva e odiosa. Na verdade, a garrafinha de iogurte já se encontrava esmagada e retorcida nas suas mãos.
- O que foi? – perguntou Jaden, perplexo.
- Acabei de me lembrar que sou alérgico à lactose!
Jaden revirou os olhos e encaminhou-se para a sala onde ia ter a aula seguinte, seguido por Nathan. Pelo caminho conseguiu encontrar Daisy, fazendo-lhe uma expressão de como quem pede “socorro”. A vontade de confraternizar com o colega alérgico à lactose era praticamente, ou mesmo, nula. Talvez porque um assunto tão desinteressante como iogurtes fosse o único tema de conversa que ele tivera com Nathan naquele dia.
No intervalo seguinte, o interior da Universidade parecia mais vazio do que no primeiro intervalo. Os corredores não se encontravam tão barulhentos e tão sufocantes que levassem Jaden a ansiar por ir para o pátio da entrada. Talvez seria uma boa oportunidade de ir para o bar sem ter de apanhar uma daquelas enormes e torturantes filas. Mas ao contrário dos corredores, o refeitório encontrava-se apinhado de alunos, pelo que Jaden caiu em si e reparou que estava na hora de almoço. Por uma fração de segundo deu por si a comparar-se a Nathan.
Ao longe, numa mesa isolada de todos os alunos, conseguiu ver o rapaz que tinha visto no pátio da entrada, com o seu olhar ausente a apontar para o nada, tal e qual como denotava há poucas horas. O seu ar aluado incomodava Jaden de uma maneira inexplicável. Aparentava ter os mesmos 20 anos que eles tinham, mas exibia uma expressão muito mais madura e adulta.
- Pára de olhar para ele! – pediu Jaden, quando finalmente tinham arranjado um lugar para se sentarem.
Nathan olhava para o rapaz sentado em frente deles como se estivesse a vislumbrar um quadro de uma arte abstracta de um museu, o qual não estaria a gostar nada dado a sua expressão.
- Meu, vê se paras, estás a dar muito nas vistas! – volveu Jaden, assim que um grupo de alunos barulhentos ocupou uma mesa ao pé deles.
O rapaz vestia um casaco comprido de um tecido semelhante a veludo. Mais parecia um retalho de algum sofá antigo de uma loja em segunda mão. Ao peito tinha um colar comprido, que fazia lembrar os espanta espíritos dos filmes de terror. Exibia uma expressão friamente inquietada, e estalava os dedos com impaciência. Não havia dúvidas do quão estranho era: Embora tivesse na mão um sumo de laranja, nenhum dos rapazes o tinha visto ainda a bebê-lo.
- Tipo, estou a olhar para ele porque ele está a olhar para ti – protestou Nathan.
- Ele não está a…
Jaden calou-se subitamente. De facto, o estranho aluno novo olhava de soslaio para ele; não havia margem para dúvidas. Embora fosse de esguelha, podia-se perfeitamente testemunhar a descrença que continha o seu olhar. Jaden sentiu-se pouco a vontade e sorveu energicamente o resto do seu sumo. A única coisa que queria era ir-se embora. Não lhe estava a agradar mesmo nada a impiedade presente no seu olhar frio mas ao mesmo tempo apático.
- Afinal não estava a fazer filmes! – praguejou Nathan, com uma expressão triunfante.
- Claro que não… - respondeu Jaden, calmamente, focando-se apenas na porta de saída do refeitório.
Mal chegou a casa, deitou-se no sofá da sala de estar e ligou a televisão, onde estava a ser emitida publicidade de um detergente da loiça. Mais um dia fatigante que tinha passado, e não demorou muito tempo até deixar cair da cabeça na almofada encostada ao braço do sofá, e a adormecer profundamente, ouvindo apenas o início da notícia de abertura do telejornal.
- Eles não têm iogurte de morango! Agora tenho de beber de morango e banana! Que paciência que eu tenho de ter, já viste Jaden?!
- Pois… que catástrofe! – exclamou Jaden, sarcasticamente. Mas Nathan pareceu não ter compreendido a ironia, e continuava a falar do seu iogurte líquido, como quem discute o estado de tempo ou as notícias.
A voz imatura de Nathan parecia apenas uma espécie de ruído na mente de Jaden. De tantos assuntos que podiam debater juntos, escolhera um iogurte. Mas rapidamente a expressão frustrada do colega transformou-se numa repreensiva e odiosa. Na verdade, a garrafinha de iogurte já se encontrava esmagada e retorcida nas suas mãos.
- O que foi? – perguntou Jaden, perplexo.
- Acabei de me lembrar que sou alérgico à lactose!
Jaden revirou os olhos e encaminhou-se para a sala onde ia ter a aula seguinte, seguido por Nathan. Pelo caminho conseguiu encontrar Daisy, fazendo-lhe uma expressão de como quem pede “socorro”. A vontade de confraternizar com o colega alérgico à lactose era praticamente, ou mesmo, nula. Talvez porque um assunto tão desinteressante como iogurtes fosse o único tema de conversa que ele tivera com Nathan naquele dia.
No intervalo seguinte, o interior da Universidade parecia mais vazio do que no primeiro intervalo. Os corredores não se encontravam tão barulhentos e tão sufocantes que levassem Jaden a ansiar por ir para o pátio da entrada. Talvez seria uma boa oportunidade de ir para o bar sem ter de apanhar uma daquelas enormes e torturantes filas. Mas ao contrário dos corredores, o refeitório encontrava-se apinhado de alunos, pelo que Jaden caiu em si e reparou que estava na hora de almoço. Por uma fração de segundo deu por si a comparar-se a Nathan.
Ao longe, numa mesa isolada de todos os alunos, conseguiu ver o rapaz que tinha visto no pátio da entrada, com o seu olhar ausente a apontar para o nada, tal e qual como denotava há poucas horas. O seu ar aluado incomodava Jaden de uma maneira inexplicável. Aparentava ter os mesmos 20 anos que eles tinham, mas exibia uma expressão muito mais madura e adulta.
- Pára de olhar para ele! – pediu Jaden, quando finalmente tinham arranjado um lugar para se sentarem.
Nathan olhava para o rapaz sentado em frente deles como se estivesse a vislumbrar um quadro de uma arte abstracta de um museu, o qual não estaria a gostar nada dado a sua expressão.
- Meu, vê se paras, estás a dar muito nas vistas! – volveu Jaden, assim que um grupo de alunos barulhentos ocupou uma mesa ao pé deles.
O rapaz vestia um casaco comprido de um tecido semelhante a veludo. Mais parecia um retalho de algum sofá antigo de uma loja em segunda mão. Ao peito tinha um colar comprido, que fazia lembrar os espanta espíritos dos filmes de terror. Exibia uma expressão friamente inquietada, e estalava os dedos com impaciência. Não havia dúvidas do quão estranho era: Embora tivesse na mão um sumo de laranja, nenhum dos rapazes o tinha visto ainda a bebê-lo.
- Tipo, estou a olhar para ele porque ele está a olhar para ti – protestou Nathan.
- Ele não está a…
Jaden calou-se subitamente. De facto, o estranho aluno novo olhava de soslaio para ele; não havia margem para dúvidas. Embora fosse de esguelha, podia-se perfeitamente testemunhar a descrença que continha o seu olhar. Jaden sentiu-se pouco a vontade e sorveu energicamente o resto do seu sumo. A única coisa que queria era ir-se embora. Não lhe estava a agradar mesmo nada a impiedade presente no seu olhar frio mas ao mesmo tempo apático.
- Afinal não estava a fazer filmes! – praguejou Nathan, com uma expressão triunfante.
- Claro que não… - respondeu Jaden, calmamente, focando-se apenas na porta de saída do refeitório.
Mal chegou a casa, deitou-se no sofá da sala de estar e ligou a televisão, onde estava a ser emitida publicidade de um detergente da loiça. Mais um dia fatigante que tinha passado, e não demorou muito tempo até deixar cair da cabeça na almofada encostada ao braço do sofá, e a adormecer profundamente, ouvindo apenas o início da notícia de abertura do telejornal.
“Um rapaz foi encontrado morto junto dos subúrbios de Coast City…”
4 comentários:
Muito fixe!
Tenho a certeza que quem será aquele rapaz misterioso. Agora fiquei curioso... Morreu um rapaz... Ate acho que já sei quem o matou...
OMG OMG OMG MORTEEEES! HAAAA *delira*
WEEEEEEEEEEEEEEEEEEEE!!!!!!!!!!!!!
Isto é que é acção!
Ai ai ai ai, quero mais, muito muito mais! :D
xdxd! acho que vou chamar a Bekette a ver se resolve este caso! ela é a melhor sabias!
Adorei completamente! Espero ansiosamente por mais!
OMG OMG! Mais notícias do rapaz misterioso! E uma morte no fim! OMG OMGOMGOMGOMG *corre pela sala com os braços no ar* e a acçao começa! weeeeee
As fotos deste capítulo tavam perfeitas! COmo já disse, os teus sims são perfeitos! E ficam com expressoes lindas! Tipo, o Jaden com a sua expressao zangada sexy, o Nathan com a sua inocencia fofinha *squeeeeee!* e o rapaz misterioso ANONimo com aquela cara de... misterioso? ´
a amar!!!
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