Coast City era fustigada por uma onda de calor sufocante que não era nada comum para aquela altura do ano. Todos os habitantes tentavam encontrar um refúgio, uma pequena sombra, quando os raios de sol brilhantes e grossos insidiam, íngremes, sobre as casas e ruas.
O rádio estava ligado emitindo, ruidosamente, os relatos já nada impressionantes sobre o estado de tempo.
“As temperaturas estão altíssimas e vão aumentar ainda mais! E talvez cheguem aos 45ºC, ou seja, quase 105 Fahrenheit”
Um rapaz encontrava-se estendido na sua cama, com o braço a cobrir os olhos e com uma ventoinha que emanava uma brisa que era rapidamente abafada pelo ar quente que se impregnava pelo quarto inteiro. Os raios de sol dourados transpunham os vidros das janelas, iluminando-o com uma luz natural morna.
As palavras do locutor da rádio transformavam-se em pó nos ouvidos de Jaden, e o vento fraco que a ventoinha velha brotava parecia fazer o sangue subir-lhe com mais intensidade à cabeça. As pálpebras pesavam-lhe, embora não conseguisse estar parado numa posição permanente devido ao calor.
- Jaden! Estás acordado? – perguntou uma voz do lado de lá da porta, que, a princípio, o rapaz pensou que fazia parte dos relatos da rádio.
Virou lentamente a cabeça e pegou num relógio de pulso que se achava algures no meio de panfletos sobre Basebol espalhados na mesa-de-cabeceira. Deu um salto brusco, fazendo chiar as molas da cama, ao ver que se tinha atrasado imenso. Eram 08:14H da manhã, e ainda nem tinha lavado a cara.
- Sim, estou mãe! – respondeu, embora a voz de lá de fora parecesse já não se encontrar mais ali.
Desceu as escadas num passo abreviado, com a mochila numa das mãos e com os livros noutra. Dirigiu-se à cozinha, onde outro rádio emitia mais relatos, os mesmos que ressoavam no seu quarto.
- Caramba, filho! Já é a terceira vez que te atrasas! – exclamou a sua mãe, com um tom de voz apreensivo.
- O Pai? – perguntou Jaden, ignorando o sermão da sua mãe.
- Estás a ouvir-me sequer?
- Não sei porque é que tens esse rádio ligado… já não dizem nada de novo.
Reparando na expressão um tanto ou quanto ressentida da mãe, por ter sido ignorada, Jaden deu-lhe um beijo na cara e saiu.
Se dentro de casa já estava um calor insuportável, na rua presenciava-se uma situação ainda pior. Rapidamente a sua testa humedeceu-se e o sangue subiu-lhe mais uma vez à cabeça. Jaden vivia num apartamento algures nos arredores de Coast City, mas o som do tráfego intenso do centro da cidade parecia mais próximo do que nunca.
Pegou na sua mota de um azul-elétrico, e colocou o capacete. Nenhuma brisa, por mísera que fosse, parecia dar sinais de aliviar aquele calor. Com a cabeça dentro do capacete, o calor parecia ainda mais, provocando a Jaden uma leve dor de cabeça, como se o seu cérebro estivesse a chocalhar contra o crânio.
Quando chegou à Universidade, não deixou de reparar na ausência de alunos que se fazia à entrada do edifício colossal.
Estaria assim tão atrasado? Estacionou rapidamente a mota, na diagonal, ocupando dois lugares, e retirou ansiosamente o capacete, limpando a testa transpirada. O interior da Universidade encontrava-se igualmente vazio. Mas mal entrou na sala, os alunos permaneciam numa agitação tremenda, andando de um lado para o outro, falando com o colega do lado, sentando-se nas mesas a contar anedotas. Claramente, o professor ainda não tinha chegado.
Jaden sentou-se no seu lugar, e olhou para as mesas da frente. Uma rapariga de cabelos louros escurecidos e olhos verdes da cor de esmeraldas falava alegremente com as suas amigas, enquanto rabiscava qualquer coisa no seu caderno. Mas quando Daisy olhou para ele, Jaden baixou imediatamente a cabeça, tirando uma caneta e começando a escrevinhar também.
Por instantes, vislumbrou a marca que se salientava da sua pele do antebraço. Era uma mácula que se assemelhava a uma nódoa negra quase sarada, com uma espécie de espiral que quase aparentava ser uma cicatriz queloide. Quase que se encheu de esperanças ao reparar que a mancha parecia estar a desaparecer, mas era inútil criar expectativas depois de 17 anos.
Olhou uma vez mais para Daisy. Agora esta permanecia quieta, sem falar com ninguém, arrancando a folha onde estava a escrever enquanto olhava para o professor que entretanto tinha chegado. Subitamente esqueceu-se da mancha e tentou ignorar o calor que se fazia sentir dentro da sala, prestando atenção à primeira aula do dia.
O rádio estava ligado emitindo, ruidosamente, os relatos já nada impressionantes sobre o estado de tempo.
“As temperaturas estão altíssimas e vão aumentar ainda mais! E talvez cheguem aos 45ºC, ou seja, quase 105 Fahrenheit”
Um rapaz encontrava-se estendido na sua cama, com o braço a cobrir os olhos e com uma ventoinha que emanava uma brisa que era rapidamente abafada pelo ar quente que se impregnava pelo quarto inteiro. Os raios de sol dourados transpunham os vidros das janelas, iluminando-o com uma luz natural morna.
As palavras do locutor da rádio transformavam-se em pó nos ouvidos de Jaden, e o vento fraco que a ventoinha velha brotava parecia fazer o sangue subir-lhe com mais intensidade à cabeça. As pálpebras pesavam-lhe, embora não conseguisse estar parado numa posição permanente devido ao calor.
- Jaden! Estás acordado? – perguntou uma voz do lado de lá da porta, que, a princípio, o rapaz pensou que fazia parte dos relatos da rádio.
Virou lentamente a cabeça e pegou num relógio de pulso que se achava algures no meio de panfletos sobre Basebol espalhados na mesa-de-cabeceira. Deu um salto brusco, fazendo chiar as molas da cama, ao ver que se tinha atrasado imenso. Eram 08:14H da manhã, e ainda nem tinha lavado a cara.
- Sim, estou mãe! – respondeu, embora a voz de lá de fora parecesse já não se encontrar mais ali.
Desceu as escadas num passo abreviado, com a mochila numa das mãos e com os livros noutra. Dirigiu-se à cozinha, onde outro rádio emitia mais relatos, os mesmos que ressoavam no seu quarto.
- Caramba, filho! Já é a terceira vez que te atrasas! – exclamou a sua mãe, com um tom de voz apreensivo.
- O Pai? – perguntou Jaden, ignorando o sermão da sua mãe.
- Estás a ouvir-me sequer?
- Não sei porque é que tens esse rádio ligado… já não dizem nada de novo.
Reparando na expressão um tanto ou quanto ressentida da mãe, por ter sido ignorada, Jaden deu-lhe um beijo na cara e saiu.
Se dentro de casa já estava um calor insuportável, na rua presenciava-se uma situação ainda pior. Rapidamente a sua testa humedeceu-se e o sangue subiu-lhe mais uma vez à cabeça. Jaden vivia num apartamento algures nos arredores de Coast City, mas o som do tráfego intenso do centro da cidade parecia mais próximo do que nunca.
Pegou na sua mota de um azul-elétrico, e colocou o capacete. Nenhuma brisa, por mísera que fosse, parecia dar sinais de aliviar aquele calor. Com a cabeça dentro do capacete, o calor parecia ainda mais, provocando a Jaden uma leve dor de cabeça, como se o seu cérebro estivesse a chocalhar contra o crânio.
Quando chegou à Universidade, não deixou de reparar na ausência de alunos que se fazia à entrada do edifício colossal.
Estaria assim tão atrasado? Estacionou rapidamente a mota, na diagonal, ocupando dois lugares, e retirou ansiosamente o capacete, limpando a testa transpirada. O interior da Universidade encontrava-se igualmente vazio. Mas mal entrou na sala, os alunos permaneciam numa agitação tremenda, andando de um lado para o outro, falando com o colega do lado, sentando-se nas mesas a contar anedotas. Claramente, o professor ainda não tinha chegado.
Jaden sentou-se no seu lugar, e olhou para as mesas da frente. Uma rapariga de cabelos louros escurecidos e olhos verdes da cor de esmeraldas falava alegremente com as suas amigas, enquanto rabiscava qualquer coisa no seu caderno. Mas quando Daisy olhou para ele, Jaden baixou imediatamente a cabeça, tirando uma caneta e começando a escrevinhar também.
Por instantes, vislumbrou a marca que se salientava da sua pele do antebraço. Era uma mácula que se assemelhava a uma nódoa negra quase sarada, com uma espécie de espiral que quase aparentava ser uma cicatriz queloide. Quase que se encheu de esperanças ao reparar que a mancha parecia estar a desaparecer, mas era inútil criar expectativas depois de 17 anos.
Olhou uma vez mais para Daisy. Agora esta permanecia quieta, sem falar com ninguém, arrancando a folha onde estava a escrever enquanto olhava para o professor que entretanto tinha chegado. Subitamente esqueceu-se da mancha e tentou ignorar o calor que se fazia sentir dentro da sala, prestando atenção à primeira aula do dia.
8 comentários:
MUITO BOM! PEFECTO!
A sério, o ambiente, tudo, estava lindo, e as fotos! OMG! Estão brutais! *-*
CONTINUA! *.*
Muito bom tudy!!!!
Como o Desi disse:
MUITO BOM! PEFECTO!
A sério, o ambiente, tudo, estava lindo, e as fotos! OMG! Estão brutais! *-*
Um dia espero fazer series tão boas como as tuas!
Muito bem! Adorei este cápítulo pela fantastica maneira em que descreves-te as coisas e nao o descrever típico! Fez-me agarrar ainda mais ao ecrã! Bom capítulo para ler hoje com esta temperatura! ;)
Como sempre está fantástico, acho que conseguiste rebentar com a escala!!
Também acho que a maneira de descreveres tudo foi perfeita!!
Parabéns, continua assim!! :D
Concordo com estas pessoas todas :D
Está espantoso! Parabéns :D
DEMAIS !
Está tudo P-E-R-F-E-I-T-O e tu não paras de me supreender !
Queroooooooooo mais mais , posta rapido já estou ansiosa pelo proximo capitulo ! :O
Beijinhos (:
Está maravilhoso, mais um capítulo apaixonante!!!
A forma como descreves-te cada pormenor foi fantástico!
As imagens estão igualmente fantásticas!
Está perfeito, por outras palavras, 5*
Ainda agora começou e já estou ansiosa por ver o próximo capítulo *-*
Muitos parabéns (:
AAHHH voltei das férias e vou comentar cada capitulo atrasado!
As fotos!!! Eu estou apaixonada pelas fotos!!! E os cenários!!! Os sims nas tuas mãos são tipo arte! E o texto, maravilhoso, melhoraste tanto, as descrições, tudo!
Agora toca a ler o proximo!!!
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