No dia seguinte, o céu encontrava-se igualmente limpo, sem um fiapo de nuvem iminente. Jaden começava a ficar um tanto ou quanto aborrecido e saturado por sair de casa e sentir uma brisa escaldante logo de manhã. Assim como também estava cansado das repreensões da sua mãe em relação á sua marca apanhar tanto sol em dias como aqueles. E naquela manhã não fora exceção.
Ao pequeno-almoço, recomendara-lhe que usasse protetor solar naquela zona do braço, e logo a seguir colocasse uma compressa para tapar aquela mácula.
- Essa ideia não é má… mas eu não quero mãe! Isto não tem mal nenhum em apanhar sol!
- Se não tivesse mal nenhum, a médica não te mandava teres cuidados quadruplicados com essa zona! – vociferou a sua mãe com uma expressão zangada.
- Mas se nunca veio a revelar efeitos secundários, porque é que eu hei de me preocupar tanto?
- É por essa mesma razão, Jey! Se não queres que comecem a aparecer efeitos secundários, é melhor fazeres o que eu te digo!
Jaden começava a ficar extremamente irritado com aquela insistência da mãe, até que foi obrigado a aceitar, embora apenas tivesse posto o penso na mala e não o tivesse colocado no braço.
Uma vez mais, o pai tinha ido mais cedo para o trabalho, facto que impedira Jaden de se encontrar com ele e falar, sem que fosse repreendido por causa de uma mera “nódoa negra” no antebraço, pois ao contrário da sua mãe, o seu pai não se preocupava muito com aquele problema.
Quando chegou à Universidade, notou que ainda muitos alunos se encontravam no pátio da entrada, incluindo Daisy. Estava sozinha, empunhando um livro numa das mãos e olhando em redor com uma expressão desconfiada.
- Está tudo bem? – perguntou Jaden, aproximando-se dela.
- Hum? Ah! Sim, está… quer dizer… se o Nathan não aparecer.
- Porquê é que dizes isso? – Jaden não conseguiu conter uma pequena gargalhada ao ver que a causa da expressão aterrorizada de Daisy se chamava Nathan.
- Ele cada vez que me vê só fala de teorias e mais teorias! Irrita-me! Oh não, ele vem aí!
Jaden tentou fingir que não via o colega que se aproximava num passo descompassado e ímpar. A sua expressão lunática habitual e o cabelo ruivo-vivo a oscilar.
- Já começaste a estudar para a frequência?
Olhou para trás e deparou-se com Nathan, que exibia um sorriso e parecia radiante por estar ali. Carregava dois livros pesadíssimos numa só mão e trazia ao ombro uma mochila que parecia estar cheia de tralha.
- Ah… a frequência é só daqui a…
- Já reparaste neste calor? – atalhou Nathan, não parecendo nada pesaroso por ter interrompido tão rudemente Jaden. – Não é insuportável?
Daisy mostrou-se particularmente aborrecida e confusa com toda aquela situação. Pôs-se a olhar de alto a baixo Nathan, sem se preocupar com o facto de ele se aperceber. Não estava nada agradada com a sua presença; na realidade, parecia quase assustá-la.
- Bem, eu… eu vou andando! Vou ter com uma amiga ao…
- Até logo! – interrompeu novamente Nathan, com um sorriso de orelha e orelha esculpido na sua cara com acne.
Jaden suspirou. A presença do colega começava a incomodá-lo, e com a ausência de Daisy tornava-se ainda mais doloroso. Não lhe agradava nada ser malcriado, nunca fora ensinado para o ser. Mas começava a fartar-se de aturar o colega. Especialmente porque as conversas deste limitavam-se ao diálogo que Jaden trocava no elevador com as velhotas do seu prédio.
- Queres apontamentos meus? Se quiseres eu dou-te!
- Ah, sim… se eu precisar eu… peço – respondeu Jaden, coçando a testa com particular avidez.
Durante alguns minutos ficaram a olhar um para o outro sem dizer uma única palavra, facto que não parecia incomodar Nathan, de maneira alguma. Até parecia estar a divertir-se.
- Olha! Quem é aquele rapaz?!
Jaden virou-se para trás com uma expressão impaciente, mas rapidamente descobriu que aquela intervenção inoportuna de Nathan não fora assim tão imerecida. De facto, atrás dele, a escassos metros de distância, encontrava-se um rapaz loiro, com olhos rasgados e uma expressão cansada. Vestia uma espécie de gabardine com um colar comprido ao pescoço.
- Que lunático! Não te parece? – perguntou Nathan, olhando com desdém para o rapaz.
Mas Jaden ignorou. “Como se também não fosses”.
- Bem… vou comer um iogurte! – exclamou repentinamente, dando uma palmada nas costas de Jaden e encaminhando-se para o bar, como uma criança com os olhos brilhantes e dirigir-se para um carrossel da feira anual de Coast City, o seu cabelo ruivo a assemelhar-se intimamente a uma chama incandescente a abanar ainda mais com os seus ligeiros pulinhos.
Pouco tempo depois, Jaden também saiu do pátio, olhando uma vez mais para o rapaz, que parecia não se ter mexido do lugar onde estava sentado, como se estivesse petrificado.
Ao pequeno-almoço, recomendara-lhe que usasse protetor solar naquela zona do braço, e logo a seguir colocasse uma compressa para tapar aquela mácula.
- Essa ideia não é má… mas eu não quero mãe! Isto não tem mal nenhum em apanhar sol!
- Se não tivesse mal nenhum, a médica não te mandava teres cuidados quadruplicados com essa zona! – vociferou a sua mãe com uma expressão zangada.
- Mas se nunca veio a revelar efeitos secundários, porque é que eu hei de me preocupar tanto?
- É por essa mesma razão, Jey! Se não queres que comecem a aparecer efeitos secundários, é melhor fazeres o que eu te digo!
Jaden começava a ficar extremamente irritado com aquela insistência da mãe, até que foi obrigado a aceitar, embora apenas tivesse posto o penso na mala e não o tivesse colocado no braço.
Uma vez mais, o pai tinha ido mais cedo para o trabalho, facto que impedira Jaden de se encontrar com ele e falar, sem que fosse repreendido por causa de uma mera “nódoa negra” no antebraço, pois ao contrário da sua mãe, o seu pai não se preocupava muito com aquele problema.
Quando chegou à Universidade, notou que ainda muitos alunos se encontravam no pátio da entrada, incluindo Daisy. Estava sozinha, empunhando um livro numa das mãos e olhando em redor com uma expressão desconfiada.
- Está tudo bem? – perguntou Jaden, aproximando-se dela.
- Hum? Ah! Sim, está… quer dizer… se o Nathan não aparecer.
- Porquê é que dizes isso? – Jaden não conseguiu conter uma pequena gargalhada ao ver que a causa da expressão aterrorizada de Daisy se chamava Nathan.
- Ele cada vez que me vê só fala de teorias e mais teorias! Irrita-me! Oh não, ele vem aí!
Jaden tentou fingir que não via o colega que se aproximava num passo descompassado e ímpar. A sua expressão lunática habitual e o cabelo ruivo-vivo a oscilar.
- Já começaste a estudar para a frequência?
Olhou para trás e deparou-se com Nathan, que exibia um sorriso e parecia radiante por estar ali. Carregava dois livros pesadíssimos numa só mão e trazia ao ombro uma mochila que parecia estar cheia de tralha.
- Ah… a frequência é só daqui a…
- Já reparaste neste calor? – atalhou Nathan, não parecendo nada pesaroso por ter interrompido tão rudemente Jaden. – Não é insuportável?
Daisy mostrou-se particularmente aborrecida e confusa com toda aquela situação. Pôs-se a olhar de alto a baixo Nathan, sem se preocupar com o facto de ele se aperceber. Não estava nada agradada com a sua presença; na realidade, parecia quase assustá-la.
- Bem, eu… eu vou andando! Vou ter com uma amiga ao…
- Até logo! – interrompeu novamente Nathan, com um sorriso de orelha e orelha esculpido na sua cara com acne.
Jaden suspirou. A presença do colega começava a incomodá-lo, e com a ausência de Daisy tornava-se ainda mais doloroso. Não lhe agradava nada ser malcriado, nunca fora ensinado para o ser. Mas começava a fartar-se de aturar o colega. Especialmente porque as conversas deste limitavam-se ao diálogo que Jaden trocava no elevador com as velhotas do seu prédio.
- Queres apontamentos meus? Se quiseres eu dou-te!
- Ah, sim… se eu precisar eu… peço – respondeu Jaden, coçando a testa com particular avidez.
Durante alguns minutos ficaram a olhar um para o outro sem dizer uma única palavra, facto que não parecia incomodar Nathan, de maneira alguma. Até parecia estar a divertir-se.
- Olha! Quem é aquele rapaz?!
Jaden virou-se para trás com uma expressão impaciente, mas rapidamente descobriu que aquela intervenção inoportuna de Nathan não fora assim tão imerecida. De facto, atrás dele, a escassos metros de distância, encontrava-se um rapaz loiro, com olhos rasgados e uma expressão cansada. Vestia uma espécie de gabardine com um colar comprido ao pescoço.
- Que lunático! Não te parece? – perguntou Nathan, olhando com desdém para o rapaz.
Mas Jaden ignorou. “Como se também não fosses”.
- Bem… vou comer um iogurte! – exclamou repentinamente, dando uma palmada nas costas de Jaden e encaminhando-se para o bar, como uma criança com os olhos brilhantes e dirigir-se para um carrossel da feira anual de Coast City, o seu cabelo ruivo a assemelhar-se intimamente a uma chama incandescente a abanar ainda mais com os seus ligeiros pulinhos.
Pouco tempo depois, Jaden também saiu do pátio, olhando uma vez mais para o rapaz, que parecia não se ter mexido do lugar onde estava sentado, como se estivesse petrificado.